Nas artes visuais, Denilson Baniwa faz do trabalho com pintura, desenho, ilustração e etnocomunicação sua resistência política. Naná Kaingang e Mavi Morais trazem para as colagens a visão da juventude indígena e da força feminina.
Se o assunto é literatura, Daniel Munduruku é um dos autores mais conhecidos, graças a sua vasta obra de livros infantis. A frente do Instituto Uka, o escritor também está escrevendo também para gente grande. Eliane Potiguara é outro nome de peso nesta lista. A escritora, poeta, ativista, professora e empreendedora já correu o mundo levantando reflexões sobre as questões das mulheres indígenas.
A culinária também é uma forma de expressão, e é por isso que primeira chef indígena do Brasil, Kalymaracaya, não poderia faltar nesta lista. Nascida na Aldeia Bananal (MS), ela quer levar a gastronomia terena para o mundo.
Agora, para quem quer conhecer mais de perto tantas dessas culturas, há eventos voltados exclusivamente para este intercâmbio. Como o encontro de Cultura Huni Kuin, que proporciona uma experiência cultural e espiritual imersiva na floresta Amazônica.
Na Chapada dos Veadeiros, acontece todo ano a Aldeia Multiétnica, um evento para promover trocas e unir os povos indígenas para fortalecimento de suas culturas. Já em São Paulo, o Yby Festival irá reunir em novembro de 2019 diversos estilos musicais produzidos e cantados por artistas indígenas.